quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Toronto no Zero Hora

Hello People !

Para quem nasceu ou reside no Rio Grande do Sul, temos o jornal Zero Hora ou ZH. Toda terça tem o suplemento de viagem e, esta terça saiu uma matéria sobre a cidade de Toronto.
Cheguei a pensar em comprar o jornal, mas acabei não o fazendo.
Achei aqui a matéria. Acho que deve ser a mesma publicada no jornal.
Fala sobre alguns bairros de Toronto.
Compartilho abaixo a matéria:



Conheça Toronto, no Canadá, por seus bairros de imigrantes

Referência em diversidade cultural, a cidade canadense abriga bairros de imigrantes de vários cantos do mundo

— Where are you from? — me pergunta a atendente da farmácia nas esquinas da Peter Street com a King East Street, no centro de Toronto.
— Brazil — respondo.
— Fala sério?! Minha mãe é brasileira — responde em alto e bom português, antes de engatar uma conversa animada comigo sobre o Brasil enquanto registrava as minhas compras.
É fácil sentir-se em casa em Toronto. Além de encontrar muitas pessoas que falam português — seja do Brasil ou de Portugal —, todos têm algum sotaque. Durante cinco dias na cidade, conheci e conversei com uma faxineira chinesa, um gerente grego, taxistas indianos, paquistaneses e turcos, atendentes cingaleses e filipinos, garçons mexicanos e colombianos. É o mundo representado em uma só cidade. Portanto, mesmo que você não fale inglês fluentemente, seu lugar é lá.
Essa diversidade cultural de Toronto tem uma explicação óbvia. Mais da metade da população, de cerca de 2 milhões de habitantes, é formada por minorias visíveis, e a cidade tem a segunda maior porcentagem de residentes estrangeiros no mundo, perdendo apenas para Miami, nos Estados Unidos, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo governo canadense.
Maior cidade do Canadá e quarta maior na América do Norte, Toronto é atrativa por ser referência econômica no país e ter oportunidades de emprego em quase todos os setores da indústria, de serviços e no campo. Em consequência disso, foi criado, em 2003, o Conselho para Imigrantes (Triec), que tem como objetivo inserir os recém-chegados no mercado de trabalho.
— O governo não incentiva que exista uma cultura canadense e faz questão de preservar a cultura de cada país representado em Toronto. Nos colégios públicos, por exemplo, as aulas são interrompidas para que os alunos muçulmanos possam fazer a oração virados para Meca. Há um respeito muito grande pelas tradições dos imigrantes — destaca o vice-presidente de comunicação do Turismo de Toronto, Andrew Weir.
No último censo divulgado pelo governo do Canadá, fica clara a Torre de Babel em que Toronto se transformou. De acordo com o levantamento, pelo menos nove línguas-mães são mais faladas na cidade do que o francês, língua oficial do país junto com o inglês (veja no quadro abaixo).

Línguas-mães mais faladas em Toronto (em habitantes), segundo censo de 2011 

 

Por toda a Toronto, é possível encontrar bairros de imigrantes e se sentir viajando pelo mundo sem sair da cidade. Conheça alguns deles a seguir.

Chinatown
No coração do centro da cidade, é o bairro de imigrantes mais pulsante de Toronto. Localizada entre as ruas Spadina e Dundas, Chinatown tem uma diversidade de lojas orientais e mercados com frutas exóticas nas calçadas. Quem gosta de fazer compras baratinhas não pode deixar de visitar o Dragon City Mall e aproveitar os artigos de moda asiática e eletrônicos.
A culinária também é destaque por ali. O famoso pato laqueado, com a pele crocante e a carne bem macia por dentro, está pendurado por toda a parte. Além de pratos chineses tradicionais, os turistas podem provar comida tailandesa, japonesa e vietnamita.

Koreatown
Situada em uma das principais ruas de Toronto, a Bloor Street West, a pequena comunidade coreana oferece muitas opções para quem quer conhecer a cultura do país. Vale conferir as butiques high-end, que vendem as roupas coloridas e vibrantes características do estilo dos coreanos. Quem quiser também pode se aventurar nas clínicas de acupuntura ou se divertir em um bar de karaokê.

Greektown
Também conhecida como Danforth, Greektown é a segunda maior comunidade grega fora da Grécia, segundo o órgão de turismo de Toronto. Além das placas com o nome das ruas serem em inglês e também em grego, os postes são pintados em azul e branco, cores da bandeira do país. Os bares e restaurantes são opções para quem gosta de aproveitar a madrugada. Não fica muito perto do centro da cidade, mas vale a viagem. São mais ou menos 30 minutos de ônibus.

Little Italy
Apesar de originalmente italiana, Little Italy abriga também muitos portugueses e brasileiros. Mesmo assim, o bairro segue com uma atmosfera bem italiana. É lotado de trattorias e restaurantes que servem a deliciosa comida do país europeu (como uma representante da família Pradella, sou suspeita para falar). Os cafés abrigam os amantes da boa conversa ao ar livre e também os fãs de futebol.

Little India
Ao entrar no Gerrard India Bazaar, o maior mercado étnico sul-asiático na América do Norte, você se sente na Índia. As cores vibrantes das lojas cheias de tecidos para a confecção de saris, os vestidos, as joias e o aroma dos temperos transportam os turistas para a Ásia. A comida no mercado é uma atração à parte: além da tradicional culinária indiana, é possível saborear pratos de Sri Lanka, Paquistão, Bangladesh. E também tem atração para as crianças, que aproveitam para fazer tatuagens de henna.   

No link, indicado no início do post, vocês conferem o que acabei de compartilhar, além de umas fotos que eles publicaram. Não compartilhei as fotos porque acho que ia deixar o post "pesado".

Abraços !!

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