Hello People !
Para quem nasceu ou reside no Rio Grande do Sul, temos o jornal Zero Hora ou ZH. Toda terça tem o suplemento de viagem e, esta terça saiu uma matéria sobre a cidade de Toronto.
Cheguei a pensar em comprar o jornal, mas acabei não o fazendo.
Achei
aqui a matéria. Acho que deve ser a mesma publicada no jornal.
Fala sobre alguns bairros de Toronto.
Compartilho abaixo a matéria:
Conheça Toronto, no Canadá, por seus bairros de imigrantes
Referência em diversidade cultural, a cidade canadense abriga bairros de imigrantes de vários cantos do mundo
— Where are you from? — me pergunta a atendente da farmácia nas
esquinas da Peter Street com a King East Street, no centro de Toronto.
— Brazil — respondo.
— Fala sério?! Minha mãe é brasileira — responde em alto e bom
português, antes de engatar uma conversa animada comigo sobre o Brasil
enquanto registrava as minhas compras.
É fácil sentir-se em casa em Toronto. Além de encontrar muitas
pessoas que falam português — seja do Brasil ou de Portugal —, todos têm
algum sotaque. Durante cinco dias na cidade, conheci e conversei com
uma faxineira chinesa, um gerente grego, taxistas indianos,
paquistaneses e turcos, atendentes cingaleses e filipinos, garçons
mexicanos e colombianos. É o mundo representado em uma só cidade.
Portanto, mesmo que você não fale inglês fluentemente, seu lugar é lá.
Essa diversidade cultural de Toronto tem uma explicação óbvia. Mais da
metade da população, de cerca de 2 milhões de habitantes, é formada por
minorias visíveis, e a cidade tem a segunda maior porcentagem de
residentes estrangeiros no mundo, perdendo apenas para Miami, nos
Estados Unidos, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo governo
canadense.
Maior cidade do Canadá e quarta maior na América do Norte, Toronto é
atrativa por ser referência econômica no país e ter oportunidades de
emprego em quase todos os setores da indústria, de serviços e no campo.
Em consequência disso, foi criado, em 2003, o Conselho para Imigrantes
(Triec), que tem como objetivo inserir os recém-chegados no mercado de
trabalho.
— O governo não incentiva que exista uma cultura canadense e faz
questão de preservar a cultura de cada país representado em Toronto. Nos
colégios públicos, por exemplo, as aulas são interrompidas para que os
alunos muçulmanos possam fazer a oração virados para Meca. Há um
respeito muito grande pelas tradições dos imigrantes — destaca o
vice-presidente de comunicação do Turismo de Toronto, Andrew Weir.
No último censo divulgado pelo governo do Canadá, fica clara a Torre de
Babel em que Toronto se transformou. De acordo com o levantamento, pelo
menos nove línguas-mães são mais faladas na cidade do que o francês,
língua oficial do país junto com o inglês
(veja no quadro abaixo).
Línguas-mães mais faladas em Toronto (em habitantes), segundo censo de 2011
Por toda a Toronto, é possível encontrar bairros de
imigrantes e se sentir viajando pelo mundo sem sair da cidade. Conheça
alguns deles a seguir.
Chinatown
No coração do centro da cidade, é o bairro de imigrantes mais
pulsante de Toronto. Localizada entre as ruas Spadina e Dundas,
Chinatown tem uma diversidade de lojas orientais e mercados com frutas
exóticas nas calçadas. Quem gosta de fazer compras baratinhas não pode
deixar de visitar o Dragon City Mall e aproveitar os artigos de moda
asiática e eletrônicos.
A culinária também é destaque por ali. O famoso pato laqueado, com a
pele crocante e a carne bem macia por dentro, está pendurado por toda a
parte. Além de pratos chineses tradicionais, os turistas podem provar
comida tailandesa, japonesa e vietnamita.
Koreatown
Situada em uma das principais ruas de Toronto, a Bloor Street West, a
pequena comunidade coreana oferece muitas opções para quem quer conhecer
a cultura do país. Vale conferir as butiques high-end, que vendem as
roupas coloridas e vibrantes características do estilo dos coreanos.
Quem quiser também pode se aventurar nas clínicas de acupuntura ou se
divertir em um bar de karaokê.
Greektown
Também conhecida como Danforth, Greektown é a segunda maior comunidade
grega fora da Grécia, segundo o órgão de turismo de Toronto. Além das
placas com o nome das ruas serem em inglês e também em grego, os postes
são pintados em azul e branco, cores da bandeira do país. Os bares e
restaurantes são opções para quem gosta de aproveitar a madrugada. Não
fica muito perto do centro da cidade, mas vale a viagem. São mais ou
menos 30 minutos de ônibus.
Little Italy
Apesar de originalmente italiana, Little Italy abriga também muitos
portugueses e brasileiros. Mesmo assim, o bairro segue com uma atmosfera
bem italiana. É lotado de trattorias e restaurantes que servem a
deliciosa comida do país europeu (como uma representante da família
Pradella, sou suspeita para falar). Os cafés abrigam os amantes da boa
conversa ao ar livre e também os fãs de futebol.
Little India
Ao entrar no Gerrard India Bazaar, o maior mercado étnico sul-asiático
na América do Norte, você se sente na Índia. As cores vibrantes das
lojas cheias de tecidos para a confecção de saris, os vestidos, as joias
e o aroma dos temperos transportam os turistas para a Ásia. A comida no
mercado é uma atração à parte: além da tradicional culinária indiana, é
possível saborear pratos de Sri Lanka, Paquistão, Bangladesh. E também
tem atração para as crianças, que aproveitam para fazer tatuagens de
henna.
No link, indicado no início do post, vocês conferem o que acabei de compartilhar, além de umas fotos que eles publicaram. Não compartilhei as fotos porque acho que ia deixar o post "pesado".
Abraços !!